Exactamente às 7h45m de 19 de Junho…lá pelas 8h20m, deu-se início à dita, não sem antes termos posado para o nosso fotógrafo de serviço, o Sr. António Conde, merecedor, aliás, das suas credenciais, ao contrário de outro artista que, nem isso, nem fotógrafo…mas armado em escriba.
Pouco tempo depois, fizemos a primeira paragem junto ao Museu do homenageado, onde se declamaram alguns poemas do nosso grande Azeitonense, seguindo-se depois o caminho sem sequer haver paragem na estátua do dito, uma pequena falha do organizador que perdeu umas oito horas de trabalho a fazer um trajecto da dita caminhada.
Não houve estátua, mas não falhou o Forno da Vila em que, em vez de se declamar … se degustou!
Continuando a caminhada virámos à esquerda, ao contrário do País, e lá começamos a subida, esperamos que o País também. Depois de muito subir, saltamos uma enorme vedação, que já estava caída, e chegámos, finalmente, ao Alto da Madalena, não arrependida desta vez.
E em vez do lanche e do acalmar dos estômagos, foi a vez dos poemas e do acalmar das almas; um até foi lido pela homónima do grande poeta Vaz, a grande animadora literária, mas da qual não contam registos fotográficos, pelos menos os autorizados...
Seguimos caminho saltando novamente a rede mas agora com a inestimável ajuda de um cidadão….onde estaria ele da primeira vez que saltamos? Ou será cidadão só nos tempos livres?
Fomo-nos aproximando da área urbana, com um “upgrade” de mais 500m de caminho, dado o pessoal ainda estar demasiado folgado.
Mais uma paragem, desta fez em frente ao local de nascimento do nosso Poeta, onde se declamaram mais uns poemas, ao som do alegre chilrear dos carrinhos e das motinhas.
Finalmente, na Escola. Famintos, cansados, mas satisfeitos. Para o ano há mais!